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O Que São os 4 Princípios da Segurança da Informação (e Por Que Eles Importam).

Escrito por Camila Souza | Oct 8, 2025 3:00:00 PM

A segurança da informação é um dos maiores desafios da era digital. Dados se tornaram um ativo valioso, mas também alvo constante de ataques. Segundo relatórios recentes, mais de 70% das empresas já sofreram incidentes que afetaram seus sistemas ou informações sensíveis.

Para reduzir esses riscos, especialistas de cibersegurança seguem os 4 princípios da segurança da informação: Confidencialidade, Integridade, Disponibilidade e Autenticidade (CID-A). Esses fundamentos estão presentes em normas como a ISO 27001 e são essenciais para atender leis como a LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados).

Neste artigo, vamos explicar cada princípio de forma simples e mostrar como aplicá-los no dia a dia das empresas.

O que são os princípios da segurança da informação?

Os princípios funcionam como pilares que orientam políticas, processos e tecnologias para proteger dados contra:

  • Vazamentos e acessos não autorizados;

  • Alterações indevidas de informações;

  • Falhas ou indisponibilidade de sistemas;

  • Fraudes e comunicações falsas.

Em resumo: os 4 princípios garantem confiança, continuidade e conformidade legal.

1. Confidencialidade: acesso restrito às pessoas certas.

O princípio da confidencialidade protege informações para que apenas usuários autorizados possam acessá-las. Isso impede o vazamento de dados estratégicos, pessoais ou sigilosos.

Exemplos práticos:

Por que é importante?

Um simples vazamento pode expor dados de clientes e gerar multas milionárias pela LGPD. Empresas que falham nesse aspecto perdem credibilidade rapidamente.

2. Integridade: manter os dados corretos e confiáveis.

A integridade garante que a informação permaneça exata e não seja alterada sem autorização. Um dado adulterado pode comprometer relatórios, decisões estratégicas e até processos jurídicos.

Exemplos práticos:

  • Backups frequentes para recuperação de dados;

  • Registros de auditoria que mostram quem alterou o quê;

  • Hashes e checksums para verificar arquivos.

Por que é importante?

Sem integridade, não é possível confiar nas informações. Isso impacta auditorias, operações financeiras e até a imagem da empresa.

3. Disponibilidade: informação acessível no momento certo.

A disponibilidade garante que sistemas e dados estejam sempre prontos para uso. Afinal, informação protegida mas inacessível não serve ao negócio.

Exemplos práticos:

Por que é importante?

Um site fora do ar em datas de vendas especiais pode gerar prejuízos enormes. Já em hospitais ou bancos, indisponibilidade pode colocar vidas e economias em risco.

4. Autenticidade: confiança na origem da informação.

A autenticidade assegura que dados e comunicações sejam legítimos, evitando fraudes e golpes. Ela garante que uma informação vem de quem realmente afirma ser sua origem.

Exemplos práticos:

  • Certificados digitais em sites (HTTPS);

  • Assinaturas eletrônicas em contratos;

  • Biometria e tokens em aplicativos bancários.

Por que é importante?

Golpes de phishing e e-mails falsos são cada vez mais sofisticados. Empresas que não validam comunicações correm o risco de ver sua marca associada a fraudes.

Conclusão

Os 4 princípios da segurança da informação (CID-A) — confidencialidade, integridade, disponibilidade e autenticidade — são indispensáveis para qualquer empresa que lida com dados digitais.

Aplicá-los significa:

  • Prevenir ataques cibernéticos;

  • Cumprir leis como a LGPD;

  • Proteger a reputação da marca;

  • Garantir confiança de clientes e parceiros.

Em um mundo cada vez mais digital, investir em segurança da informação não é custo, é estratégia.

 

Acreditamos que entender é o primeiro passo para se proteger,

e a informação é sempre o melhor caminho.

 

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